segunda-feira, 11 de julho de 2011

Férias...!!

Após um semestre árduo de estudos, enfim férias. Praia, Sol, sombra e água de côco....


E coisa boa....

Por: Eduardo

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Intervenção Social: Lar Acolhedor – Tia Socorro

O Grupo Ômega desenvolveu a intervenção social no Lar Acolhedor- Tia Socorro, para os residentes (crianças e adolescentes) do local supracitado têm dificuldades em Matemática.como Licenciados Ciências da Computação, usamos o computador como recurso de aprendizado para aquelas criança e adolescente.


Utilizamos um software free (Grátis), chamado: Sebran. Cuja função do programa é trabalha com a Matemática, Este programa usar as operações básicas da Matemática tais como: somar, subtrair e multiplicar.


O Computador instigou a curiosidade deles, o que tornou o aprendizado mais fácil e interativo. Ainda mais utilizado um software que é simples e bem intuitivo


Nós do Grupo Ômega, cumprimos o nosso objetivo como Licenciados cuja a função é educar. Ficamos satifeitos com os resultados obtidos na prática. Confira as demais fotos:






Por: Eduardo

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Feira de Aplicações Tecnológicas - UFRA

Quarta-feira dia 22 de Junho houve na Ufra, a Feira de Aplicações Tecnológicas, esta por sua vez, abordou vários temas, os quais deveria está atrelados ao uso da Tecnologia.E o Grupo Ômega esteve presente!


Nosso Grupo responsável pelo tema:Moradia.
Abordamos como subitens, A Segurança, Casas Inteligentes e Modelagem de casas em Software em 3D.


E a feira iniciou, e o público foi chegado e as explicações comecaram.



Confiram as demais imagens:







Por: Eduardo

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A promessa dos Processadores Quânticos

Os processadores Quânticos parecem ser mesmo o futuro da computação. A arquitetura atual, que consiste em construir processadores usando transístores, fatalmente chegará ao seu limite dentro de poucos anos. Será necessária então uma arquitetura mais eficiente. Por que não substituir os transístores por átomos? Os processadores quânticos tem potencial para serem eficientes ao ponto de realizarem em poucos segundos o que os processadores atuais não poderiam nem em milhões de anos.


O problema é que todos os processadores atuais tem uma limitação em comum: são compostos por transístores. A solução para produzir chips cada vez mais rápidos tem sido diminuir cada vez mais o tamanho dos transístores que os compõe. Os primeiros transístores, que surgiram na década de 60, eram mais ou menos do tamanho da cabeça de um fósforo, enquanto os atuais medem apenas 0.18 mícron (1 mícron = 0.001 milímetro). Porém, estamos nos aproximando dos limites físicos da matéria; para continuarem avançando, será preciso abandonar o uso de transístores e partir para alguma estrutura mais eficiente. O futuro dos processadores parece depender mesmo dos processadores quânticos.

Texto do site: http://eletronicaifs.com.br/2010/11/a-promessa-dos-processadores-quanticos/

Imagem:http://grupo-omega.blogspot.com/b/post-preview?token=4bovZzABAAA.HiX3bD8gcj9fVKDI6UIJbA.m8e6AELxOGU9cRJ-VTuyHA&postId=9179916213360642861&type=POST

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Como explicar ao seu filho de onde ele veio

- Pai, como é que eu nasci? - pergunta o Joaozinho...
- Muito bem, tínhamos de ter esta conversa um dia... O que aconteceu foi o seguinte: Eu e sua mãe nos conhecemos num Chat desses da Net, que existem para se trocar idéias. O papai marcou uma interface com a mamãe num Cybercafé e acabamos plugados no banheiro dele. A seguir, a mamãe fez uns Downloads no Memory Stick do
papai e quando estava tudo pronto para a transferência de arquivos, descobrimos que não havia
qualquer tipo de Firewall conosco. Como era tarde demais para dar o ESC, papai acabou fazendo o Upload de qualquer jeito com a mamãe, e nove meses depois o Vírus apareceu e se instalou em casa...


Texto extraido: http://www.piadasonline.com.br/MostraPiadas.asp?COMO-EXPLICAR-AO-SEU-FILHO-DE-ONDE-ELE-VEIO---

Imagem retirada do Google.

Por: Eduardo

terça-feira, 26 de abril de 2011

Computação Ubíqua

Computação ubíqua (em inglês: Ubiquitous Computing ou ubicomp) ou computação pervasiva é um termo usado para descrever a onipresença da informática no cotidiano das pessoas.

O termo foi usado pela primeira vez pelo cientista de informática estadunidense Mark Weiser (1952 — 1999) em 1988 e publicado em 1991 no seu artigo The Computer for the 21st Century.
A idéia básica da computação ubíqua é que a computação move-se para fora das

estações de trabalho e computadores pessoais e torna-se pervasiva em nossa vida cotidiana. Marc Weiser, considerado o pai da computação ubíqua, vislumbrou há uma década atrás que, no futuro, computadores habitariam os mais triviais objetos: etiquetas de roupas, xícaras de café,interruptores de luz, canetas, etc, de forma invisível para o usuário. Este texto discute as principais questões e tecnologias envolvidas neste mundo de Weiser, em que devemos aprender a conviver com computadores, e não apenas a interagir com eles.

A computação não será invisível como se não pudesse ver, mas, sim de uma forma que as pessoas nem percebam que estão dando comandos a um computador, mas como se tivessem conversando com alguém. Além disso, os computadores teriam sistemas inteligentes que estariam conectados ou procurando conexão o tempo todo, dessa forma tornando-se onipresente.

O primeiro passo para conseguir chegar a essa interação mais fácil ou invisível, é a utilização de interfaces naturais, a forma mais primitiva que temos de interagir com algum ser humano, que é a utilização da fala, gestos, presença no ambiente ou até mesmo a movimentação dos olhos, deixando dessa forma o teclado e mouse sem nenhuma utilização.

O segundo passo seria a geração de uma computação sensível a contexto, essa tecnologia torna possível que os dispositivos possam capturar o contexto automaticamente. O contexto nesse caso é a presença de uma pessoa ao espaço ou qualquer tipo de movimento corporal, movimentação dos braços, dedos, cabeça, olhos e até movimentos faciais.

A computação ubíqua requer computadores pequenos, baratos e tecnologias de ligação com ou sem fios a computadores de maior dimensão. Por exemplo uma casa controlada por dispositivos de computação ubíqua deverá ter controle remoto da iluminação da casa, sistema de extinção de incêndios, sistemas de entretenimento integrados, sistemas para monitorizar as saúde dos ocupantes da casa, e um frezer(geladeira) que avise os ocupantes da casa dos produtos estragados ou fora da validade.

"As tecnologias mais profundas e duradouras são aquelas que não desaparecem. Elas dissipam-se nas coisas do dia a dia até tornarem-se indistinguíveis."
(Mark Weiser –1952 a 1999–)

Texto exrtraído da apostila- Computação Ubíqua: Princípios, Tecnologias e Desafios. Da Professora Regina Borges de Araujo, do Departamento de Computação – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com Adpatações.
Imagens para ilustrações retiradas da Web(Google), do filme Minority Report com Tom Cruise.

Por: Eduardo Alves

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Lixo Eletrônico

O que é lixo eletrônico?

Trata-se de residuos eletrônicos no qual não usamos. Quando você possui um aparelho antigo que não funciona mais, por exemplo, e acaba por comprar outro aparelho mais inovador, você acaba deixando seu aparelho antigo de lado, não é verdade?
Atualmente a tecnologia vem crescendo e novas inovações vem sendo lançadas, então é normal deixarmos aparelhos mais antigos para trás e desfrutarmos das inovações tecnológicas.


Esses aparelhos antigos sem funcionamento normalmente vão para o lixo e na maior parte das vezes não possuem tratamento específico. Daí vem a idéia de lixo eletrônico.

"O lixo eletrônico é um grande problema no mundo e principalmente nos países em desenvolvimento. De acordo com matéria publicada no Estadão, o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico entre os países emergentes. Esta situação é muito grave, pois o lixo eletrônico possui componentes tóxicos que podem contaminar o solo e a água, causando danos à saúde das pessoas." Blog Mundo Verde.

O blog mundo verde postou algumas dicas para ajudar você a cuidar melhor do seu lixo eletrônico. Confira:

- Aquele aparelho não é mais útil para você? Verifique se ele não possui utilidade para amigos, familiares ou instituições filantrópicas antes de jogá-lo fora. Doá-lo pode ser a melhor alternativa, mas só doe para quem você sabe que irá realmente usar.
- O Comitê para democratização da informática (CDI) é uma ong que trabalha com a inclusão digital em todo o Brasil. Eles recebem doações de computadores e equipamentos usados. Consulte o site da instituição para saber se existe um CDI em sua cidade. Mesmo que não exista, procure ongs semelhantes para saber se seu computador pode ser doado antes de jogá-lo fora.
- Verifique se sua cidade possui pontos de coleta seletiva, onde é possível descartar pilhas e baterias.
- Alguns fabricantes de celular recolhem aparelhos e baterias antigas, que são encaminhados para a reciclagem. Ligue para o fabricante do seu aparelho para saber do ponto de coleta mais próximo. Consulte também a sua operadora de celular, que também pode ter pontos de coleta.
- O Blog Lixo Eletrônico lista alguns postos de coleta em randes cidades. Os moradores de São Paulo podem consultar também o site da Secretaria de Meio Ambiente da cidade.

Divulgue para seus amigos sobre a importância de reciclar o lixo eletrônico e ajude o seu país a ser um lugar mais limpo e ao mesmo tempo mais sustentável.

Por : Tobias Sombra

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Estudo Desenvolve Lente de Contato que Acessa Web

Cientistas da Universidade de Washington estão pesquisando lentes de contato eletrônicas que poderão, um dia, ser utilizadas para mostrar informações no campo de visão do usuário como informações a motoristas, serem aplicadas a videogames ou navegar na Internet, por exemplo.
Segundo o site TG Daily, os primeiros protótipos já estão em testes em coelhos por curtos períodos de tempo (de até 20 minutos) sem qualquer efeito negativo.
A pesquisa conta com o apoio da National Science Foundation e já foi divulgada em uma conferência de engenharia eletrônica. O invento é composto de camadas muito finas de plástico e componentes eletrônicos com espessura de alguns nanômetros.
O anúncio oficial do invento, que mostra fotos da lente na mão de um cientista ou nos olhos de um coelho no laboratório, cita como exemplos básicos do que seria possível os personagens Exterminador do Futuro e A Mulher Biônica.
"Olhando pelas lentes completas, você veria o que o display está gerando sobreposto à imagem do mundo exterior", explicou Babak Parviz, professor assistente de engenharia elétrica.
As possibilidades de aplicação para o invento são inúmeras, desde informações para motoristas e pilotos, que poderiam ter um velocímetro e outros mostradores em seus olhos, até a aplicação para imersão em videogames e mundos virtuais ou mesmo a navegação na Internet, por exemplo.
Mas a lente não está limitada a tais usos. "As pessoas podem encontrar todos os tipos de aplicações para isto que ainda não pensamos a respeito. Nosso objetivo é mostrar a tecnologia básica, ter certeza que funciona e que é segura", explicou Parviz.
Atualmente as lentes possuem um circuito elétrico e LEDs vermelhos, porém ela ainda não se ilumina. Por serem lentes de contato, sua aplicação e remoção é extremamente simples e, embora não corrijam problemas de visão, a tecnologia poderia ser implementada também em lentes utilizadas para este fim.
A versão final da lente ainda demorará a chegar ao mercado, mas uma versão básica, que mostra alguns pixels de informação, está próxima de ser lançada.

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2246293-EI4799,00.html
Por: Marcela Perroni

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Computadores do futuro - Holográficos e Flexíveis

Todo mundo já deve ter imaginado como será os computadores daqui à 10 anos. O Nextep, é um protótipo que apresenta possíveis tendências para os equipamentos portáteis.


Se vestindo com eletrônicos
Nextep, será o computador que você veste. Isso mesmo! Ao invés de carregá-lo em mochilas ou em seu bolso, o protótipo desenvolvido pelo designer japonês Hiromi Kiriki para a Sony encaixa-se no corpo humano da mesma forma que um relógio de pulso que, segundo ele, deve ser a cara dos computadores em 2020.


Além de ser flexível, terá um display touchscreen em OLED. A qualidade das imagens é impressionante, chegando a ser 4 vezes melhor do que as dos painéis LED atuais. Como Como o OLED é flexível, será possível a utilização do computador como pulseira.

Projetor Holográfico
Se você achar que o display não é grande o suficiente, você poderá contar com o projetor holográfico.


Você poderá projetar as imagens de maneira simples e prática em qualquer superfície plana, seja com ele “vestido” ou aberto. Além disso, o aparelho traz um teclado retrátil para tornar a digitação mais fácil.


Tendência do futuro
No ano passado, a própria Sony apresentou ao mundo sua tela OLED flexível. Em dez anos, é bastante provável que essa tecnologia se torne padrão nos computadores portáteis.


Por: João Paulo Corrêa

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ação Social (Lar Acolhedor- Tia Socorro)

Hoje, pela manhã fomos desenvolver a nossa Ação Social. Proposta da professora Larissa Sato, que ministra a matéria de Computadores e Sociedade. Como ela disse fomos fazer um Sacrífio (Do Latim: Ofício Sagrado).


O Lar Acolhedor- Tia Socorro abriga 47 pessoas entre os quais estão crianças, adolescentes e adultos. Uma instituição sem fins lucrativos que é mantida com ajuda de pessoas nobres que ajudam o "Lar" a se manter em pé. As pessoas que residem neste local, principalmente, as crianças e os adolescentes passaram por situações difíceis, o mais incrível que neste mundo de individualismo em que vivemos ainda podemos contar com seres humanos como a Dona Socorro. Uma mulher de personalidade incrível, amável, emotiva e muito preocupada com o seu semelhante, porque cuida de 47 pessoas não é fácil.


E, assim, começamos nossa palestra com os jovens e as crianças do Lar, pois a nossa intenção era dialogar com eles sobre: Sociedade da Informação, Evolução dos Computadores, Inclusão Digital e Exclusão Digital e ainda informações sobre sites de relacionamentos e jogos. Desta forma, eu apresentei meus amigos do Grupo Ômega, e iniciamos a palestra, eu comecei falando sobre Inclusão Digital e Exclusão Digital, e a importância de hoje, as pessoas saberem utilizar o computador de forma correta, pois quem não saber usar o PC é o excluído digital do século XXI.


É o João Paulo veio logo em seguida falando sobre como utilizar computador de forma correta, e a sua importância para o desenvolvimento de atividades seja elas para estudos ou para o entretenimento, é bem verdade que ele estava bastante nervoso quando falava com a galera.


A Marcela começou conversar com a garotada sobre a Evolução dos Computadores, ela fez uma viagem explanando o assunto desde o Ábaco até era dos PC's em nós nos encontramos. Citou sobre Inteligência Artificial e Robótica, tudo bem que a galera voou nestes dois últimos assuntos- o mais interessante é que a galera me falava na parte de trás da sala que ela estava nervosa-.


E por ultimo, o Tobias, que explicou para a galera sobre jogos- o assunto de maior sucesso- e sua evolução histórica do Atari até o PS3, aliás, ele que fala bem pouco argumentou direito e os que estavam presentes na sala questionaram, intervirão na discussão, perguntaram. O Tobias foi surpreendente na palestra hoje.


Enfim, esta palestra que nós do Grupo Ômega fizemos hoje, com pessoas que precisa e almejam por conhecimento, nos fez ver o mundo de uma forma diferente, sairmos do Lar Acolhedor- Tia Socorro com uma experiência inesquecível, que irá contribuir demais para a nossa formação humanística.

Por: Eduardo Alves

terça-feira, 12 de abril de 2011

Analfabeto Digital: O excluído do século XXI

Em todo o mundo, a modernização das sociedades, o desenvolvimento tecnológico, a ampliação da participação social e política colocam demandas cada vez maiores com relação às habilidades de leitura e escrita. A questão não é mais apenas saber se as pessoas sabem ou não ler e escrever, mas também o que elas são capazes ou não de fazer com essas habilidades. Isso quer dizer que, além da preocupação com o analfabetismo, problema que ainda persiste nos países mais pobres e também no Brasil, emerge a preocupação com o alfabetismo, ou seja, com as capacidades e usos efetivos da leitura e escrita nas diferentes esferas da vida social. 

 

Ocorre que aquele que não domina a informática é um verdadeiro analfabeto, marginalizado pela rápida evolução tecnológica que possibilita o acesso à informação. O analfabetismo digital é um grande fator de exclusão, que resulta em sérias implicações sociais, políticas, jurídicas e econômicas. Antes se falava que aquele que não fosse devidamente alfabetizado, que não conseguisse interpretar e compreender um texto, estava marginalizado, estigmatizado. Com esteio nesta assertiva, essa tal pessoa não teria sua cidadania exercida plenamente, estando, pois, fadada inexoravelmente a um destino sem perspectivas, restando-lhe somente subempregos. 


Com efeito, a exclusão agora é outra. Hoje, "navegar" é imprescindível, sobretudo, dominar as tecnologias de informação. Sem embargos, informação é poder. Diante de tais circunstâncias, o já estreito funil da exclusão ficou mais apertado. É de incontroverso saber que a Internet e o computador são ferramentas imprescindíveis para quem quer se inserir no mercado de trabalho. Isto porque, desde o balconista do supermercado até o dentista ou o advogado, a todos se impõe o uso da informática. Qualquer profissional precisa dominar as tecnologias de informação, seja ele quem for, esteja ele onde estiver. Hodiernamente, sem informação não há comunicação, o que resulta em exclusão, marginalização.

Compreendida de maneira mais ampla do que o simples acesso ao computador, a Inclusão Digital é um conceito que engloba as novas tecnologias da informação e comunicação, a educação, o protagonismo, possibilitando a construção de uma cidadania criativa e empreendedora. A Inclusão Digital é um meio para promover a melhoria da qualidade de vida, garantir maior liberdade social, gerar conhecimento e troca de informações.
Temos, então o surgimento do excluído digital, o marginalizado do século XXI, ou seja, aquela que não tem acesso à sociedade da informação, mas todos nós temos a esperança de que isso mude em um futuro bem próximo.

Texto: do Site IBDI (Instituto Brasileiro de Direito da Informática)
Link: http://www.ibdi.org.br/site/artigos.php?id=159
Imagens retiradas da Web (Google)

Por: Eduardo Alves

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Comunicação Através da Internet

O texto trata de uma visão diferente de como será a transmissão de informações pela internet daqui a algum tempo. É sempre bom conhecer as variadas informações e opniões sobre assunto, pois conhecendo-as será para nós mais fácil no futuro quando iremos construir a nossa idéia própria sobre tudo isso. Bom início de semana à todos!

Uma das idéias discutidas no livro Cibernética e Sociedade é a ânsia que os governos em geral possuem de controlar a produção de idéias, dirigindo-as para seus próprios objetivos e limitando a divulgação de informações para o público e para outros países. Como exemplos, o autor cita o fato de que, na antiga Veneza, artesãos eram proibidos de emigrarem, a fim de não transmitirem os segredos de profissão a ninguém de fora. Isso é mencionado porque, quando o autor escreveu o livro, no início da década de 50, intelectuais, artistas e cientistas eram vigiados de perto pelo Estado, devido à suspeita de que eles estivessem passando informações confidenciais para a União Soviética (sendo que grande parte das suspeitas nunca teve o menor fundamento).
Hoje, algumas décadas depois de tudo isso ter acontecido, estamos testemunhando uma tendência aparentemente oposta. O avanço da Internet a praticamente todo o mundo civilizado está fornecendo a qualquer pessoa que esteja conectada a ela acesso a informações provindas de todas as partes do mundo, podendo acessar ofertas de emprego, divulgação de serviços a domicílio, curiosidades sobre seu ídolo, reportagens de jornal sobre o assunto de sua preferência, novas descobertas da ciência e tecnologia, etc. Porém, relembrando uma das idéias básicas do livro de Norbert Wiener, embora a entropia possa decair localmente, se considerarmos um sistema global ou acompanharmos a evolução de uma região durante tempo suficiente, fatalmente iremos observar o domínio da entropia sobre todas as formas de ordem. Assim, mesmo que seja possível transmitir muito mais mensagens via Internet do que por qualquer outro meio, o conteúdo informativo do conjunto fatalmente diminui. Trocando em miúdos, temos uma situação na qual embora exista muita transmissão de mensagens, o conteúdo do conjunto é pobre e repetitivo. Comparando essa situação com o ideal de liberdade de comunicação e troca de idéias que rege a Internet, pode-se ver que esse conceito pode ser ilusório. De fato, de que vale existir um monte de opções possíveis se o conteúdo é repetitivo?
Alguém pode contestar esse raciocínio, argumentando que, na verdade, é possível obter na Internet informações que não são de forma nenhuma redundantes. Mas tal opinião não valerá por toda a eternidade, e o conjunto de idéias do autor se baseia na análise de longos períodos de tempo, e podemos extrapolar a análise imaginando o que provavelmente ocorrerá com a Internet num período suficientemente longo de tempo. Podemos ver freqüentemente nos noticiários a divulgação de notícias envolvendo sites de conteúdo racista, pornográfico e/ou violento que vão contra os direitos humanos, e sabemos que existe muita informação mantida a sete chaves por empresas e governos, que às vezes são descobertas por hackers e utilizadas em benefício próprio. Devido a estes casos, é considerado (claro que não por todos os usuários de Internet) lícito manter algum controle sobre o que é divulgado pela Internet, e existe um órgão na própria Internet que é responsável por isso. Entretanto, a mera existência desse órgão pode dar margem a quem está por trás dele de proibir o acesso a qualquer tipo de informação que esta pessoa considere ser de interesse apenas seu.
Assim, confirmando a lei de crescimento da entropia de um sistema, quando considerado por bastante tempo, é possível prever que, num futuro longínqüo, toda mensagem disponível pela Internet terá conteúdo extremamente pobre e repetitivo, destruindo o ideal de livre troca de idéias em que se baseia a Internet e transformando-a em um simples instrumento de alienação. O que pode ser feito para evitar esse futuro por mais tempo é cada usuário da Internet estar atento às transformações por que ela vai passando para poder protestar contra quaisquer arbitrariedades que estejam ocorrendo em seu meio, embora com a consciência de que estará (assim como todos os seres vivos) lutando contra a correnteza que, não importando o tempo que isso demore, irá tragá-lo.

(http://www.ime.usp.br/~cesar/projects/lowtech/ep2/wiener/biblio/ww4.htm)

Por: Marcela Perroni

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Novas tecnologias podem ajudar a modernizar a educação no Brasil. O país está pronto para elas?


Procurando na Internet por algo interessante para inaugurar o nosso blog, deparei-me com essa reportagem a Revista Época publicada no dia 19/07/2008 e atualizade em 14/04/2009, cujo título diz: 'Lápis, papel e computador.' É um texto muito bom e nos mostra com que passos essas inovações tecnológicas estão avançando no nosso país. Tenham uma boa tarde!

A fluminense Rejiane da Silva, de 14 anos, estudante de uma escola municipal em Piraí, Rio de Janeiro, precisava fazer uma pesquisa para a aula de Português. Para isso, usou seu Classmate, um notebook educacional de baixo custo. O aluno Michael Pereira, de Cordeirópolis, São Paulo, conheceu em detalhes nas aulas de Ciências o mosquito da dengue através da lousa digital, um quadro-negro de última geração que funciona como uma grande tela de computador, sensível ao toque. Helena Ribeiro, de 9 anos, de uma escola particular de Brasília, tinha como tarefa fazer uma maquete do Sistema Solar. Sua professora pediu que mergulhasse na internet para descobrir como fazê-la. O paulistano Pedro Veiga, de 11 anos, do tradicional Colégio Dante Alighieri, projetou um robô coletor de lixo e ganhou o 1o lugar no Dante Digital, feira que reúne os melhores trabalhos de robótica da escola.
Rejiane, Michael, Helena e Pedro são alunos do século XXI. A tecnologia para eles, principalmente a internet, já faz parte da educação. A tendência é praticamente inevitável. Com a popularização dos computadores, a internet entra na escola, mesmo que pela porta dos fundos, quando o aluno faz pesquisa em casa sem orientação do professor. Ou quando, à revelia dele, copia e cola algum material de pesquisa. A questão é como incorporar essas inovações ao ensino regular para melhorar o desempenho dos alunos.
No Brasil, existem iniciativas oficiais para equipar as escolas. Na terça-feira passada, o governo anunciou uma parceria com as operadoras de telefonia fixa para levar a internet de alta velocidade a 37 milhões de estudantes. Mais de 56 mil escolas públicas urbanas estarão conectadas em banda larga até o fim de 2010, graças a um investimento de R$ 1 bilhão das operadoras. O governo federal também mostrou interesse em adotar o projeto Um Computador por Aluno, idealizado por Nicholas Negroponte, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A idéia é equipar cada estudante com um laptop juvenil, que o acompanharia durante todo o ano letivo, inclusive em casa. Mas a licitação para comprar o primeiro lote, de 150 mil máquinas, foi cancelada em fevereiro. Segundo o governo, por causa do preço.
Afinal, qual é o papel dos computadores na educação? As pesquisas internacionais sugerem que a tecnologia pode acelerar o aprendizado. O Estado americano de Michigan investigou 22 mil alunos que usavam notebooks pessoais na escola e os levavam para casa. Em um ano, a proporção de estudantes com proficiência em leitura subiu de 29% para 41%. Já o porcentual dos aprovados em matemática dobrou, de 31% para 63%. Outro levantamento, feito na província canadense da Colúmbia Britânica, concluiu que o maior ganho foi na habilidade de escrita, que elevou em 30% o índice de aprovações.
Mais de 56 mil escolas públicas brasileiras terão internet rápida até 2010, segundo o governo. Apesar das promessas, a maioria dos estudos mostra que o computador só ajuda se o aluno tiver orientação para seu uso. É o que aponta o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), feito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O estudo divulgado em 2006 – que teve dados coletados também no Brasil – concluiu que os alunos com menos acesso a computadores têm notas mais baixas. Os estudantes que usam mais o computador em casa têm notas mais altas. Porém, o melhor desempenho foi entre aqueles que usam o computador cerca de uma vez por semana. Para os especialistas, isso significa que os professores ainda não sabem tirar proveito dos computadores como ferramenta de educação. Os países desenvolvidos estão investindo em computadores com internet em suas escolas. Segundo o Pisa, Estados Unidos, Austrália e Coréia do Sul têm um computador para cada três alunos nas escolas públicas, número superior à média das escolas de elite brasileiras. Mesmo nas escolas particulares do Brasil, dos 3,3 milhões de alunos que cursam da 1a à 8a série, mais de 1 milhão ainda não teve acesso a um computador. A média brasileira é de uma máquina para cada 50 alunos, muito longe do mínimo recomendado pela OCDE, uma máquina para cada cinco alunos.
Segundo o Ministério da Educação, 30% dos alunos do ensino fundamental estudam em escolas onde há algum computador, mas nem sempre as máquinas são usadas pelos alunos. A antropóloga americana Julie Remold, do centro de pesquisas SRI International, deixa claras as mazelas do ensino no Brasil. Julie visitou mais de 20 escolas para descobrir que, na maioria delas, os computadores só eram usados para ensinar informática. “Em todas as escolas públicas que visitei, o laboratório de informática ficava trancado e só funcionava na hora da aula. Muitas delas tinham sido roubadas. Isso diminui o interesse do aluno”, diz Julie. “Por enquanto, as melhores experiências de utilização de recursos tecnológicos como parte do plano pedagógico da escola são exemplos pontuais e não refletem uma mudança no cenário brasileiro como um todo”, afirma Mozart Neves, da ONG Todos pela Educação.
 
PESQUISADOR
Pedro fez um robô que coleta lixo, no Dante Alighieri. Algumas escolas já mostram o potencial da tecnologia. No Dante Alighieri, os alunos aprendem a resolver problemas com a robótica. Os alunos montam máquinas com motores, rodas, polias e circuitos eletrônicos acoplados a computadores. “A princípio, pode soar como uma atividade restrita à área de ciências exatas, mas tem todo um contexto social de aprendizagem”, diz João Vilhete D’Abreu, pesquisador na área de tecnologia aplicada à educação da Unicamp. O aluno Pedro Veiga descobriu isso ao longo do ano passado, enquanto montava o robô coletor de lixo. “O cérebro dele era uma escova de cabelo que girava e empurrava o lixo para um compartimento. Tudo automatizado pelo computador”, diz Pedro. Para sua mãe, Vera Cristina Veiga, a atividade valeu como uma lição de vida. “Não é um simples modismo, a robótica desenvolve na criança a capacidade de tentar de novo, de ser persistente.”
Em Piraí, no Rio, os laptops aumentaram a participação dos alunos nas aulas. “Já dá para perceber várias mudanças nos alunos. Eles estão mais responsáveis, com maior auto-estima, e diminuiu a evasão escolar”, diz Jocemar Rodrigues de Moraes, diretor de uma escola municipal. Parte da explicação é dada por uma das alunas, Rejiane da Silva, de 14 anos. “Na minha casa não tem computador e, quando vou para uma aula onde preciso usá-lo, fico muito mais interessada em aprender.” A empolgação de Rejiane é um dos grandes trunfos da tecnologia para manter os alunos envolvidos com o conteúdo do ensino. “As crianças de hoje nasceram na era digital, é de esperar que aprendam a pensar dessa forma, digitalmente”, diz o americano John Seely Brown, ex-diretor do famoso Centro de Pesquisas de Palo Alto (PARC) da Xerox. Lá foi desenvolvido o sistema operacional gráfico que derivou no Macintosh e no Windows. “A verdadeira questão não é se os computadores ajudam. Mas de quantas formas diferentes eles podem ser usados. E os limites são nossa imaginação.”
Uma geração que crescer à vontade com a tecnologia estará mais preparada para conduzir o Brasil nas próximas décadas, em um mundo onde só as nações mais inteligentes vão sobreviver. A revolução científica que começou há 300 anos se acelerou exponencialmente. Por isso, o sucesso econômico – das empresas e dos países – é determinado pela velocidade com que eles adquirem e transmitem conhecimentos. Esse é nosso maior teste.

Por: Marcela Perroni